quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Literatura; Giro no Flica na ultima sexta-feira(19)


Em seu terceiro dia (sexta, 19), a Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), movimenta ainda mais o turismo da cidade. Mesmo com toda a rede de hotéis e pousadas lotada, de acordo com a Secretaria Municipal de Turismo de Cachoeira, o número de turistas brasileiros e estrangeiros cresce com a aproximação do fim de semana. A Flica tem o apoio das secretaria de Turismo, Cultura e da Bahiatursa.

Na manhã desta sexta, a mesa “Versos com Nexo”, com os escritores Ruy Espinheira Filho e Antônio Cícero, apresentou a poesia em sua intimidade. Durante a noite, a discussão será sobre “A Atualidade do Romance”, com a participação da portuguesa Inês Pedrosa e da escritora Ana Paula Maia, com a troca de ideias acerca das polêmicas, da crítica e da paixão dos leitores pelo gênero. Em seguida, às 22h, a programação musical traz a cantora Claudia Cunha, numa homenagem à baiana Gal Costa, na Praça da Aclamação.
Durante a tarde, um dos debates mais esperados da Flica ficou por conta da mesa “Questionando o 2 de Julho”, com a participação de Ordep Serra, defensor da herança simbólica do marco histórico baiano, e do escritor espanhol Javier Moro, cujo romance narra a saga do príncipe Dom Pedro, o maior personagem do conflito. Com a participação de uma plateia atenta e a mediação do ator Jackson Costa, os autores discutiram os mitos e fatos de um marco da presença baiana na independência do Brasil.
Entre o público que assistiu às palestras e discussões deste terceiro dia da Flica, João Carlos Meira, visitante paulista, disse que também participou da primeira edição da Flica e que vem a Cachoeira ao menos uma vez por ano. “A cidade é, para mim, uma das joias da Bahia, por sua arquitetura. Conheço a Festa da Boa Morte, realizada em agosto, e agora estou sempre na cidade durante a Flica, em outubro. Quero conhecer também um pouco mais sobre os heróis da independência”, comentou.
Cachoeira na Rota da Independência
Durante o século XIX, Cachoeira projetou-se na história política do país. As lutas contra a canhoneira portuguesa, a proclamação do príncipe D. Pedro I como Regente, o bombardeio e a resistência (quando surgiu a heroína Maria Quitéria), são fatos que, ainda hoje, enchem de orgulho a população local.
Devido a sua importância histórica, Cachoeira foi tombada em 1971, e passou a ser considerada Monumento Nacional. Depois de Salvador, é a cidade baiana que reúne o mais importante acervo arquitetônico no estilo barroco. As casas, igrejas, prédios históricos, dentre outras construções, preservam a imagem do Brasil Império – tempo em que o comércio e a fertilidade do solo fizeram de Cachoeira uma das vilas mais ricas, populosas e uma das mais importantes do Brasil, nos séculos XVII e XVIII. Hoje, restam as construções grandiosas dos anos áureos, pedida certa para os fãs do turismo histórico.
Secretaria de Turismo.Ba

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